1 de maio de 2005

Piada do inocente...



Que sombra mais malandra... lol ou será que é que rapariga mais atiradiça?

Dor nas crianças - combater o mito de que é mau acabar com a dor nos mais pequenos


Dor é uma palavra curta que assusta. Há quem a suporte com maior ou menor dificuldade, mas é sempre um fardo.

Existe sob diversas formas e, entre outras particularidades, também não escolhe idades. Está lá para os adultos, mas também para as crianças.

«É falso passar a ideia de que as crianças pequenas não sentem dor. Sabe-se hoje que mesmo os prematuros estão suficientemente desenvolvidos para sentir e reagir à dor. À custa deste pensamento errado, muitas crianças sofreram ao longo dos tempos, sem que nada fosse feito.»

«Para além disso, o receio dos efeitos secundários da terapêutica analgésica levou a que a dor da criança fosse subtratada ou mesmo completamente ignorada», sustenta o Dr. Carlos Couceiro, director do Serviço de Anestesiologia do Hospital Pediátrico de Coimbra (HPC).

A dor aguda nos mais pequenos corresponde a uma realidade particular, identificada, inevitável, mas ultrapassável com recurso aos métodos correctos.

No entanto, comporta sempre uma espécie de ansiedade por parte dos profissionais de saúde: acabar com semblantes tolhidos, secar ou evitar lágrimas, ainda conceder conforto quando pouco mais é possível. São tarefas «para ontem».

O HPC desenvolveu, a partir de 1997, um programa de combate à dor aguda pós-operatória, o que colocou os anestesistas em contacto mais próximo com este tipo de doentes tão sensíveis. Por ano, passam por ali cerca de 3000 crianças que, por diferentes motivos, precisam de um atendimento especializado que lhes conceda alívio.
Vivendo e aprendendo... :)