5 de fevereiro de 2005

Operação a bebé com "síndrome da sereia"

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Pernas de menina de nove meses estão ligadas até aos calcanhares




Uma equipa médica do Peru está a preparar uma operação pioneira para separar as pernas de uma bebé de nove meses, Milagros Cerrón, que sofre da "síndrome da sereia". É uma doença muito rara, mas os médicos estão optimistas e talvez a menina possa vir a andar um dia.

SIC




Milagros Cerrón nasceu com a síndrome da sereia, em que a barriga se funde com as pernas, estando estas unidas até os calcanhares. Os pés estão separados em forma de "V" o que faz lembrar a cauda de um peixe. Em ambas as pernas, os ossos movem-se separadamente.

Dentro de três semanas Milagros será operada, num hospital de Lima (capital do Peru). A separação das pernas será feita centímetro a centímetro. A operação prevê-se complicada, mas os médicos estão confiantes.

"A operação tem alguns riscos. A experiência da equipa que vai fazer a operação minimiza esses riscos. Se Deus quiser não vai haver problemas e a operação será um sucesso. Estamos a minimizar os riscos, tomando todas as precauções, fazendo todos exames que são necessários", disse o médico que vai dirigir a equipa, Luis Rubio.

A equipa será constituída por cirurgiões das especialidades traumatologia, cardiovascular e plástica; e ainda neurologistas, obstetras e pediatras. Os órgãos intestinais e genitais terão de ser reconstruídos. A operação deverá demorar cinco horas.

Milagros tem apenas um rim, mas o coração e os pulmões funcionam normalmente. A bebé pesa 7,5 quilos e tem 60 centímetros de altura. Normalmente, os bebés com esta doença morrem ao fim de poucos dias. A mãe de Milagros tem esperança que a filha possa vir a ter uma vida normal.

"Tenho muita fé de que a minha filha vai ultrapassar isto e que vai ficar bem, de que vai continuar comigo e ser uma menina normal", disse Sara Arauco.

Os médicos acreditam que Milagros é uma das três únicas pessoas em todo o mundo com esta anomalia. A "síndrome da sereia" afecta um em cada 70 mil recém-nascidos.

Amo-te...!

4 de fevereiro de 2005

A amizade é...



Agora falando sério...



Sempre me disseram que as amizades não se agradecem... mas de qualquer forma o meu muito obrigado a todos os meus amigos... mesmo no silêncio estão na minha mente...!



porque as vezes não consigo expressar a minha amizade...!



Só para ti... Anabela

NÃO QUERO...!



Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por Mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.

Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com que intensidade. Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível...

Só quero que meu sentimento seja valorizado. Quero sempre poder ter um sorriso estampando em meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor. Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.


Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho... Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo.

Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.

Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas... Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".

Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento. Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe, que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim, e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!!!

Mário Quintana



"Eu não me envergonho de corrigir meus erros e mudar as minhas opiniões, porque não me envergonho de raciocinar e aprender"

ALEXANDRE HERCULANO


Não fui eu que escrevi... mas poderia ter sido... pois assino por baixo também...

Horário da licencatura em enfermagem 2º ano Isave


Horario semana (7 a 11 de Fevereiro) Posted by Hello


Fármaco pode ter indicação para todas as fases da doença de Alzheimer


Fármaco para doença de Alzheimer foi proposto para aprovação no tratamento de todas as fases da patologia. Um tratamento adequado e atempado pode proporcionar aos doentes uma maior esperança de vida, com mais qualidade. Lisboa, 18 Janeiro – A doença de Alzheimer caracteriza-se por um processo neurodegenerativo progressivo, com a destruição dos neurónios, principalmente dos que têm função na memória e na capacidade de aprendizagem. É considerada uma das doenças mais incapacitantes que afectam os idosos. A memantina é um dos fármacos que impede um declínio acentuado e pode adiar as fases mais graves da doença. Recentemente foram feitos mais avanços na avaliação desta substância através de um estudo clínico duplamente cego, com placebo, conduzido nos Estados Unidos e Europa, cujos resultados permitiram propor a substância à aprovação da nova indicação nas fases ligeira e moderada da doença de Alzheimer. A Merz Pharma KGaA, em Frankfurt, anunciou a proposta avançada pela European Medicines Agency no passado mês de Outubro e foi aceite esta semana pela Food and Drug Administration (FDA). “Esta aprovação é um passo importante para pessoas com esta patologia. Podem ter com esta terapêutica, desde o diagnóstico da doença, um tratamento altamente eficaz e muito bem tolerado”, disse Hans-Jorg Mobius, director da Merz e um dos autores do estudo. O estudo com memantina em monoterapia envolveu doentes com doença de Alzheimer nas fases ligeira a moderada, tendo sido confirmada a eficácia, segurança e tolerabilidade do fármaco no tratamento de indivíduos com doença de Alzheimer em fases ligeiras. Nesta altura este é o único fármaco aprovado a nível mundial para o tratamento da doença de Alzheimer nas fases avançadas da patologia, no entanto, se a aprovação for dada, a memantina será o primeiro medicamento indicado no tratamento de todas as fases da doença. Assim, os doentes podem beneficiar, desde o início do tratamento, do melhoramento das suas funções cognitivas, e por consequência de exercer as actividades diárias. Segundo os investigadores, vai deixar de ser necessário alterar a terapêutica durante o decurso da doença.

3 de fevereiro de 2005

Carnaval...!


car Posted by Hello

Bora lá pessoal para a borga... a noite da povoa espera por vós...!

2 de fevereiro de 2005

Notificação obrigatória da SIDA ficou pela intenção

O Ministro da Saúde, Dr. Luís Filipe Pereira, anunciou, no início de Setembro de 2004, que a SIDA passaria a ser uma doença de notificação obrigatória. Contudo, decorridos quatro meses desde o anúncio público a medida ainda não tomou força de lei.
Pela sua importância, a decisão ministerial de tornar a SIDA uma doença de notificação obrigatória fez correr muita tinta na imprensa nacional, especializada e generalista, onde se debateram as potencialidades e vantagens da medida, para o melhor conhecimento da situação epidemiológica do nosso país, em relação a esta doença crónica. Em Setembro do ano passado, o Dr. Luís Filipe Pereira anunciou esta intenção e afirmou que a medida iria ser acompanhada de uma alteração ao formulário utilizado para a notificação. Correspondendo a uma reivindicação antiga dos médicos, este impresso foi simplificado, passando a ter apenas uma folha, e substituindo os antigos formulários, de três folhas. Nessa altura, o dirigente garantiu que, a partir de dia 1 de Outubro daquele ano, estes novos impressos começariam a chegar às várias instituições de saúde públicas do País. E, ao que parece, os novos formulários, terão chegado, na data prevista, a, pelo menos, algumas instituições de saúde.
No entanto, ao fim de quatro meses a notificação da SIDA ainda não é, legalmente, obrigatória. E nem o Gabinete do Ministro da Saúde nem a Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA (CNLCS) conseguiram explicar, de imediato, o facto de a notificação obrigatória não ter sido transposta para a legislação.
Ao fim de alguns dias e de muitas diligências junto das entidades oficiais no sentido de encontrar uma explicação para o sucedido, uma fonte da CNLCS disse ao «TM» que a portaria que tornará a notificação da SIDA obrigatória estaria pronta há já muito tempo, mas alguns atrasos, motivados pela época natalícia e também pela necessidade de publicação de outros diplomas, terão protelado a sua saída em Diário da República. A mesma fonte garante que a publicação do referido dispositivo legal estará para muito breve, podendo ocorrer ainda esta semana. Além disso, esta portaria deverá entrar em vigor imediatamente e obrigar à notificação desde 1 de Outubro de 2004. Não foi possível obter, da parte do Gabinete do Dr. Luís Filipe Pereira, uma explicação oficial para este alegado atraso, até à hora de fecho desta edição.

Desconhecimento total

A juntar a esta situação de lacuna legal e falta de explicações oficiais existe uma disparidade de situações vividas nas instituições de saúde. Em primeiro lugar, a maioria dos médicos e responsáveis de unidades de Infecciologia, contactados pelo «TM» não sabiam que a notificação da SIDA, afinal, ainda não é obrigatória. Fazendo fé nas palavras do Ministro, muitos clínicos pensavam que a medida anunciada já estava em vigor.
Quanto aos formulários utilizados para o fazer, a situação varia de instituição para instituição. No Hospital de Curry Cabral, em Lisboa, os médicos já estão a utilizar os novos formulários e a notificar «todos os casos», e foi até com alguma surpresa que o Dr. Fernando Maltez, Director do Serviço de Doenças Infecciosas deste hospital, recebeu a notícia da inexistência de substrato legal que obrigue à notificação da SIDA.
A mesma surpresa foi expressa pelo Prof. Fernando Ventura, médico do Hospital de Egas Moniz e ex-coordenador da CNLCS. Neste hospital lisboeta estão a ser utilizados os novos impressos desde o dia 1 de Outubro, data em que chegaram à instituição.
Mas, no Hospital de S. Bernardo, em Setúbal, a realidade é diferente. O Dr. José Poças, responsável pelo Serviço de Infecciologia desta instituição, diz que soube da intenção do Ministro pelos jornais, na altura, mas nunca foi informado oficialmente das mudanças anunciadas, pelo que o seu serviço continua a utilizar os antigos formulários, de três páginas, para notificar a infecção VIH/SIDA.
O mesmo se passa no Hospital de Garcia de Orta, em Almada, como contou a Dr.ª Maria João Águas. «Como temos ainda muitos impressos antigos decidimos continuar a utilizá-los, porque não somos um país rico e, além disso, entre este e o novo formulário não muda quase nada», disse esta médica, que continua a demonstrar-se extremamente crítica a esta mudança que, na sua opinião, não vem facilitar a prática da notificação, por parte dos clínicos.
Mas, se é certo que os médicos que já notificavam continuam a notificar, seja com o novo ou com o velho formulário, aqueles clínicos que não costumavam comunicar os casos de SIDA de que tinham conhecimento continuam, certamente, sem o fazer. Assim, o panorama da notificação da SIDA em Portugal não sofreu, ao que tudo indica, grandes alterações: apesar de algumas instituições de saúde terem recebido o novo formulário, os médicos ainda não são obrigados a comunicar às autoridades competentes quando têm conhecimento de um caso de SIDA, e o Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, a quem compete colectar e estudar os números da SIDA, continua a receber apenas as notificações dos clínicos que consideram importante fazê-lo.

Maria F. Teixeira


Subnotificação ultrapassa 50%

A medida anunciada pelo Ministro da saúde tinha como principal objectivo combater o fenómeno da subnotificação que, não sendo uma particularidade do nosso país, assume números significativos. Os últimos indicadores numéricos do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), referentes a 30 de Junho de 2004, revelam que se encontram notificados, em Portugal, 24 776 casos de infecção pelo VIH/SIDA, mas as próprias entidades oficiais reconhecem que o número real de casos de SIDA pode dobrar este valor, ascendendo aos 50 mil infectados.
Segundo noticiou o Jornal O Público, baseando-se em dados fornecidos pela Dr.ª Teresa Paixão, responsável pelo Centro de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmissíveis (CVEDT) do INSA, as notificações são, na sua maioria, efectuadas pelos hospitais (cerca de 90% dos casos), embora a situação também varie de hospital para hospital.
Mas, se nem todas as instituições hospitalares informam o CVEDT, a subnotificação é ainda mais evidente nos Centros de Atendimento a Toxicodependentes (CAT), que se calcula notificarem apenas 3% dos casos, e nos centros de saúde, que notificam cerca de 4% dos infectados de que têm conhecimento.

É necessário tomar as redeas ao ploblema... e não esquecer, que não pode ficar em segundo plano... É urgente...! É inadmissivel não sabermos quantos são os infectados, assim nunca se poderá controlar esta calamidade, que já deixou de ser social e passou a ser MUNDIAL...
Gorverno deste País... Tomem decisões urgentes e concientes... o povo precisa disso...!

época de ouro da bacteriologia



Alguns dos principais genes patogénicos identificados na época de ouro da bacteriologia


Ano
Germes patogénicos
Autor
País

1875
Lepra
Hansen
Noruega


Amebíase
Loesch
Alemanha

1878
Furúnculo
Pasteur
França

1879
Febre puerperal
Roux
França


Blenorragia
Neisser
Alemanha

1880
Paludismo
Laveran
França


Febre tifóide
Eberth
Alemanha

1882
Tuberculose
Koch
Alemanha

1883
Cólera
Koch
Alemanha

1884
Tétano
Nicolaïer
Rússia

1887
Febre de malta
Bruce
Grã-Bretanha

1889
Cancro mole
Ducrey
Itália

1894
Peste
Yersin
França

1901
Doença do sono
Dutton
Grã-Bretanha

1905
Sífilis
Schaudinn
Alemanha

1906
Coqueluche
Bordet
França

1909
Tifo
Nicolle
França


Fonte: Adapt. de Sournia (1995: 260)

30 de janeiro de 2005

Porque recordar é viver...

Eu não era nascido... mas adoro esta musica... oiçam com a alma e com o coração... e comentem...!
Não oiçam com ouvidos... oiçam com o coração... acho que está a fazer falta ao nosso povo... este lema...

1977
-
"Portugal
no coração", Os Amigos



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