FELIZ NATAL E PROSPERO ANO NOVO
23 de dezembro de 2007
FELIZ NATAL
NUM ANO DE DECISÕES DIFICEIS, OBRIGADO A TODOS AQUELES QUE FIZERAM PARTE DA MINHA VIDA... A TODOS OS QUE ENTRARAM... E A TODOS QUE COM MUITA PENA MINHA SAIRAM... ASSIM COMO A TODOS AQUELES QUE ENTRARAM MAS DELA NÃO QUISERAM FAZER PARTE...
19 de dezembro de 2007
2 meses depois... o balanço
21 de outubro de 2007
A Outra Fase...
Depois de 4 anos de arduo estudo, cá estou eu a trabalhar no que sempre quis fazer...
Deixa-me algum ressentimento não o poder fazer no meu pais, mas, como ser enfermeiro é e sempre foi o que quis ser, arrumei as malas e rumei a Espanha...
Apesar de tudo... o saldo está a ser positivo... afinal estou a trabalhar numa unidade de cuidados intensivos... quando é que em portugal eu teria acesso a isso no meu 1º emprego? penso que jamais seria possivel sem muitos anos de experiencia... afinal se exigem experiencia para serviços basicos, nem quero imaginar as exigencias para um serviço com esta responsabilidade, onde a vida trilha um tenue caminho...
Deixa-me algum ressentimento não o poder fazer no meu pais, mas, como ser enfermeiro é e sempre foi o que quis ser, arrumei as malas e rumei a Espanha...
Apesar de tudo... o saldo está a ser positivo... afinal estou a trabalhar numa unidade de cuidados intensivos... quando é que em portugal eu teria acesso a isso no meu 1º emprego? penso que jamais seria possivel sem muitos anos de experiencia... afinal se exigem experiencia para serviços basicos, nem quero imaginar as exigencias para um serviço com esta responsabilidade, onde a vida trilha um tenue caminho...
Sinto-me bem, estou bem... e faço o que quero fazer... a vida é um jogo e as regras sao feitas por quem pode...
14 de outubro de 2007
Composto de mudanca
2007 é um ano de altos e baixos... um ano de mudanças. Muitas.Uns casaram. Outros arranjaram emprego, adoptaram um cão, mudaram de cidade, de país, compraram casa, tiveram filhos... Outros ainda, "fizeram das tripas coração"... Enfim, mudaram. E eu, eu também mudei, moro e trabalho num pais que não é o meu. Ou talvez não tenha mudado, mas crescido.
Até há poucos dias, este ano podia ser simplesmente removido da minha memória, mas talvez isso fosse apenas arrancar a crosta da ferida - eu sei. Este ano perdi muita coisa. Perdi. E ainda não sei como parte da minha vida sobreviverá alimentada de memórias. Memórias contadas e escritas vezes sem conta no medo de que com o esquecimento de uma, todas as outras se desvaneçam. No medo de ao perdê-las perder-me, esquecer-me de mim. O perigo de andar para a frente sem passado. Vazia. Oca. A verdade é que dependemos mais dos outros do que na realidade temos consciência, numa espécie de dependência salutar. A única que vale a pena.
Mas também ganhei... Ganhei um emprego, as pequenas maravilhas, os pequenos prazeres, as pequenas delícias, os momentos mágicos, e as pessoas extraordinárias que habitam e permanecem para sempre pairando na minha vida.
2 de outubro de 2007
Partidas
Não me convence saber que a vida é infinita
que nada morre e tudo é eterno.
Na partida definitiva, não há como fugir
da maior dor pelo ser humano sentida.
Separam-se almas, a saudade é sofrida!
Saudade que ofusca por vezes a vida
e que só o tempo a pode amenizar.
Laços se desfazem
numa partida por vezes inesperada
que bom seria se esta despedida
pudesse ser adiada eternamente.
As lembranças que ficam, de imediato, atormentam
Onde buscar as cores, gestos e olhares,
Como dialogar com o silêncio?
Como tocar o nada? Como trazer tudo de volta?
Impossível! Esta dor é infinita!
Resta apenas esperar e pedir para o tempo flutue,
para a dor amenizar e ficar com a esperança
de que um dia, em algum lugar, com outros rostos,
possamos a história das nossas almas continuar.
É só o que resta esperar!
(adaptado de um poema de: Tahyane Rangel)
13 de setembro de 2007
10 de setembro de 2007
31 de agosto de 2007
28 de maio de 2007
Flor Marroquina e A Morte de Fred
eheheh esta serie de floribellas alternativas é um must... este e o ultimo disponivel... mas podes encontrar outros em www.venhamca.blogspot.com
15 de maio de 2007
A miuda tentou...
11º lugar na semi-final, por 3 pontinhos não passou à final... e a vida...
da proxima vez conseguimos :) ehehe Parabéns Sabrina... tavas mto gira ( leia-se "Ricas pernocas")
da proxima vez conseguimos :) ehehe Parabéns Sabrina... tavas mto gira ( leia-se "Ricas pernocas")
14 de maio de 2007
13 de maio de 2007
Arte de amar
Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.
Só em Deus – ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.
Manuel Bandeira
12 de maio de 2007
uma morte digna e humana
Um médico, professor numa prestigiada faculdade de Medicina, dirige-se aos seus alunos. Fala-lhes da necessidade de manter a mente aberta e de rever velhos clichés que a passagem do tempo ameaça declarar obsoletos. Fala-lhes, em suma, da necessidade de a humanidade e, em concreto, a profissão médica, começem a aceitar a ideia de uma morte digna e, mais do que isso, libertadora, em alguns casos limite.
Para convencer o seu auditório, o médico cita-lhes um caso real, de um dos seus pacientes, precisamente aquele que o fez repensar as suas opiniões sobre a eutanásia:
- Reparem, o meu doente não funciona por si próprio: não fala, não entende nada do que lhe dizem, sofre terríveis depressões, acessos incontroláveis de choro, que às vezes duram minutos ou até horas, com grandes espasmos de dor. Incontinente do aparelho urinário e dos intestinos, precisa que lhe mudem continuamente a roupa. A sua digestão é problemática e é rara a vez que não termina em vómitos.
Sinceramente, isto é vida? Não seria melhor libertar o meu doente do seu horror e a sua família do sofrimento de estar pendente de uma pessoa assim, com a qual é impossível conviver?
O professor submeteu a sua proposta à votação e a maioria dos alunos presentes, após se referirem à eutanásia activa, passiva e esboçarem uma série de considerações, decretaram que sim, que o mais humano era libertá-lo do seu horror.
O professor, então, empenhou-se em mostrar uma fotografia do paciente. Introduziu um diapositivo na máquina e todos os presentes puderam contemplar, no quadro de projecção, um bebé de seis meses, rechunchudo e saudável.
"numa aula da Faculdade de Medicina da Universidade de Navarra, quando muitos alunos já se tinham decidido pela tese humanista: libertar a criatura dos seus sofrimentos e dores"
(Tradução de Manuel Brás)
9 de maio de 2007
7 de maio de 2007
Descoberto o gene que provoca a depressão
Escrito por Sérgio Ferreira
02-Mai-2007
02-Mai-2007
Uma deficiência no gene DISC1 pode originar o aparecimento da esquizofrenia e da depressão, indicam estudos efectuados em ratos, conduzidos por uma equipa de cientistas internacionais e publicados no jornal Neuron, escreve a Lusa.
O gene DISC1 foi identificado no ano 2000 numa família escocesa com um passado de doenças mentais, mas ainda pouco se conhece sobre a forma como a mutação deste gene pode provocar problemas mentais.
A esperança está em reproduzir esta deficiência genética em ratos, de forma a serem utilizados como cobaias para os tratamentos seguintes.
Os investigadores modificaram quimicamente este gene e reintroduziram-no nos animais.
O gene DISC1 mudou de forma diferente consoante os ratos: um grupo de roedores desenvolveu os sintomas da esquizofrenia, como falta de atenção e défice de memória, e o outro grupo desenvolveu sintomas de depressão.
O primeiro grupo foi tratado com neurolépticos como o Haldol e a Clozapina e o outro grupo com anti-depressivos como o Zyban.
Em ambos os casos, os ratos modificados geneticamente melhoraram.
O professor David Porteous, presidente da Universidade de Edimburgo, sublinhou que este estudo fortalece as pesquisas anteriores segundo as quais existe uma relação entre este gene e a esquizofrenia, a depressão e as doenças maníaco-depressivas.
in: http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=804041&div_id=291
6 de maio de 2007
A todas as mães um feliz dia...
No mais fundo de ti
Eu sei que te traí, mãe.
Tudo porque já não sou
O menino adormecido
No fundo dos teus olhos.
Tudo porque ignoras
Que há leitos onde o frio não se demora
E noites rumorosas de águas matinais.
Por isso, às vezes, as palavras que te digo
São duras, mãe,
E o nosso amor é infeliz.
Tudo porque perdi as rosas brancas
Que apertava junto ao coração
No retrato da moldura.
Se soubesses como ainda amo as rosas,
Talvez não enchesses as horas de pesadelos.
Mas tu esqueceste muita coisa;
Esqueceste que as minhas pernas cresceram,
Que todo o meu corpo cresceu,
E até o meu coração
Ficou enorme, mãe!
Olha - queres ouvir-me? -
Às vezes ainda sou o menino
Que adormeceu nos teus olhos;
Ainda aperto contra o coração
Rosas tão brancas
Como as que tens na moldura;
Ainda oiço a tua voz:
Era uma vez uma princesa
No meio do laranjal...
Mas - tu sabes - a noite é enorme,
E todo o meu corpo cresceu.
Eu saí da moldura,
Dei às aves os meus olhos a beber.
Não me esqueci de nada, mãe.
Guardo a tua voz dentro de mim.
E deixo as rosas.
Boa noite. Eu vou com as aves.
Eugénio de Andrade, Os Amantes sem Dinheiro
4 de maio de 2007
Somos livres
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.
Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.
Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.
Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo cualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.
Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.
Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
Ermelinda Duarte
VIVA O 25 DE ABRIL...
AVANTE CAMARADAS...!
P.S.:um pouco atrasado, mas sempre a tempo...
P.S.:um pouco atrasado, mas sempre a tempo...
26 de abril de 2007
25 de abril de 2007
23 de abril de 2007
Dá-lhe miuda...
21 de abril de 2007
Já se Vê a meta ao longe...
Pois é verdade, já passaram 4 anos...
Amanhã Domingo, irá ocorrer no Sameiro Braga a Missa de Benção das Pastas.
O Sonho ganha agora contornos mais reais.
Quero agradecer a todos os que possibilitaram, esta mesma realização...
Aos meus País ( Tá claro porquê)
Aos meus Manos...
A toda a minha familia...
A todos os que contribuiram para eu crescer enquanto pessoa, enquanto aluno e também aqueles que iram contribuir enquanto profissional...
Amanhã Domingo, irá ocorrer no Sameiro Braga a Missa de Benção das Pastas.
O Sonho ganha agora contornos mais reais.
Quero agradecer a todos os que possibilitaram, esta mesma realização...
Aos meus País ( Tá claro porquê)
Aos meus Manos...
A toda a minha familia...
A todos os que contribuiram para eu crescer enquanto pessoa, enquanto aluno e também aqueles que iram contribuir enquanto profissional...
9 de abril de 2007
I Congresso Luso-Galaico de Gerontologia
Data: 19 e 20 de Abril
Local: ISAVE
Inscrições: comunicacao@isave.edu.pt
*Programa
Quinta-Feira, 19 de Abril
13:30 – Recepção e entrega de documentação
14:30 – Sessão de Abertura - Presidente do ISAVE, Engº. José Henriques
Abordagem introdutória à Gerontologia
Moderador – Prof. Doutor Virgílio Alves
15:00 – "Características biológicas do envelhecimento, relógio do tempo" Prof. Dourora Susana Magadán, Universidade de Vigo, ISAVE
15:30 – "Porque o conhecimento não envelhece" Prof. Doutor António Rodriguez, Universidade de Santiago de Compostela
16:00 – 16:30 Coffee Break
Avanços e investigação em Gerontologia
Moderador – Prof. Doutor José Millán
16:30 – "Gerospa, um novo conceito de banho terapêutico para pessoas idosas com deterioração cognitiva" Dra. Natália Varela, Enfermeira e Especialista em Gerontologia, Universidade da Coruña
17:00 – "Telecognitio: Aplicação da telestimulação cognitiva on line" Mestre Isabel González-Abraldes, Licenciada em Psicologia. Master em Gerontologia, Universidade da Coruña
17:30 – "Arquitectura e desenho de centros terapêuticos para idosos" Dra. Ana Isabel Pedreira, Terapeuta Ocupacional e Especialista em Gerontologia Clínica, Universidade da Coruña
Sexta-feira, 20 de Abril
Promoção de saúde da pessoa idosa
Moderador – Dr. Vítor Coutinho
10:00 – "Importância do rastreio da Osteoporose" Dr. Armindo Renato, Radiologista, ISAVE
10:15 – "Implicações e cuidados protésicos" Dr. José Alberto Cunha, Técnico de Prótese Dentária, ISAVE
10:30 – "A automedicação no idoso polimedicado" Dr. Pedro Martins, Farmacêutico, ISAVE
11:00 – Coffee Break
Moderador – Mestre Mário Rui Araújo
11:30 – "Actividade Física para a terceira idade" Mestre Rui Martins, Mestre Rui Lago, Mestre Marina Pais, Mestre Nuno Soares, ISAVE
11:45 – "Saúde oral nos mais velhos" Mestre Sandra Ribeiro, Coordenadora do Curso de Higiene Oral, FMDUL
12:00 – "Alterações linguísticas no idoso e sua intervenção" Dra. Assunção Matos, Membro do Grupo de Investigação do GIID-ESSUA, Docente, Universidade de Aveiro
13:00 – Almoço
Envelhecer biopsicologicamente
Moderador – Mestre Mafalda Duarte
14:00 – "Envelhecimento e Cuidados Continuados" Prof. Doutor António Leuschner, Director Clínico do Hospital Magalhães Lemos
14:15 – "Cuidados familiares em idosos" Prof. Doutora Isabel Lage - Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian, Braga
14:30 – "Envelhecimento bem sucedido" Prof. Doutora Constança paúl, Coordenadora da UNIFAI
15:30 – 16:00 Coffe Break
Abordagem social do envelhecimento
Moderador – Mestre Tânia Palmeira
16:00 – "Envelhecimento populacional: uma realidade social" Dr. Joaquim Mouta, Acessor da SRS do Porto
16:15 – "Respostas sociais na actualidade para os idosos" Prof. Doutor Ignácio Martín, Universidade de Aveiro
16:30 – "Maus tratos nos mais velhos" Prof. Doutor Ferreira Alves, Universidade do Minho
17:30 – Sessão de Encerramento
Actuação da Caricatuna
Informações e Inscrições:
comunicacao@isave.edu.pt
*A Organização reserva-se ao direito, sem aviso prévio, de proceder a alterações no programa.
7 de abril de 2007
Devotos querem sentir a dor de Cristo
Um pouco por todo o mundo fiéis querem experimentar a dor de Cristo, auto-flagelando-se e permitindo a sua crucificação.
Nas Filipinas, cujas imagens de pessoas ensanguentadas são conhecidas em todo o mundo, os devotos continuam a flagelar-se. Uns permanecem ajoelhados diante de cruzes enquanto são açoitados por crianças com varas de bambu. Outros, de caras tapadas por lenços, descalços, percorrem as ruas auto-flagelando-se.
Turistas de todo o mundo deslocam-se à pequena cidade filipina de Cutud para assistirem as estes rituais, que a igreja católica condena.
Imagens que também começam a surgir noutros países, como na Coreia do Sul, onde alguns devotos depois de chicoteados são crucificados.
Em Itália, alguns fiéis usam rolhas onde colocam pedaços de vidro para cortarem as pernas. Também em Itália, as procissões de encapuzados voltam a ser permitidas, ao fim de 40 anos. Estes actos de fé, durante a Semana Santa, muito semelhantes aos que se realizam em Espanha, foram proibidos na Sicília por causa da máfia.O pedido de levantamento da interdição foi feita pelo autarca de Corleone e diferentes confrarias locais, acreditando que desta forma será possível devolver a confiança à população, mantendo a vigilância.
Noutros países a Semana Santa é assinalada com peças de teatro que recriam as últimas horas de Cristo.
Queima do Judas
Em Portugal a tradição são os compassos que passam andam por todas as cidades e vilas, anunciando a chegada com o toque do sino. Outra tradição, bem antiga, é a queima do Judas, para esconjurar os males. O que outrora era feito pelos jovens das aldeias é agora encenado por companhias de teatro, como aconteceu em Tondela, pela Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ver textos em País), que, promoveu mais um espectáculo de rua, com a tradicional queima do Judas.
Nas Filipinas, cujas imagens de pessoas ensanguentadas são conhecidas em todo o mundo, os devotos continuam a flagelar-se. Uns permanecem ajoelhados diante de cruzes enquanto são açoitados por crianças com varas de bambu. Outros, de caras tapadas por lenços, descalços, percorrem as ruas auto-flagelando-se.
Turistas de todo o mundo deslocam-se à pequena cidade filipina de Cutud para assistirem as estes rituais, que a igreja católica condena.
Imagens que também começam a surgir noutros países, como na Coreia do Sul, onde alguns devotos depois de chicoteados são crucificados.
Em Itália, alguns fiéis usam rolhas onde colocam pedaços de vidro para cortarem as pernas. Também em Itália, as procissões de encapuzados voltam a ser permitidas, ao fim de 40 anos. Estes actos de fé, durante a Semana Santa, muito semelhantes aos que se realizam em Espanha, foram proibidos na Sicília por causa da máfia.O pedido de levantamento da interdição foi feita pelo autarca de Corleone e diferentes confrarias locais, acreditando que desta forma será possível devolver a confiança à população, mantendo a vigilância.
Noutros países a Semana Santa é assinalada com peças de teatro que recriam as últimas horas de Cristo.
Queima do Judas
Em Portugal a tradição são os compassos que passam andam por todas as cidades e vilas, anunciando a chegada com o toque do sino. Outra tradição, bem antiga, é a queima do Judas, para esconjurar os males. O que outrora era feito pelos jovens das aldeias é agora encenado por companhias de teatro, como aconteceu em Tondela, pela Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ver textos em País), que, promoveu mais um espectáculo de rua, com a tradicional queima do Judas.
Transplante hepático foi bem sucedido
O transplante de parte do fígado, doado pela mãe ao seu filho ainda bebé, correu bem, após uma intervenção cirúrgica bastante longa, que começou anteontem de manhã e se prolongou durante a noite, nos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
A mãe, Ana Antunes, e o filho de oito meses, David Tiago, de Ferreira do Zêzere, encontravam-se, ontem à tarde, nos Cuidados Intensivos da Unidade de Transplantes Hepáticos. Ao JN, Deolinda Antunes, mãe de Ana e avó do bebé, disse que "a operação correu bem e ambos estão bem".
"É um grande alívio para toda a família. Ontem (anteontem) estava num sufoco, com uma grande ansiedade, mas agora vou mais contente", adiantou, ontem, no final da visita.
Deolinda Antunes acrescentou ainda que a sua filha "está feliz e orgulhosa", referindo, a propósito, que Ana Antunes faz, hoje, 24 anos. "Não poderei trazer-lhe um presente, só talvez uma flor, mas a melhor prenda é o sucesso da operação", concluiu.
Também Fernanda Antunes, irmã de Ana, esteve na visita e mostrou-se feliz com o resultado. "Ambos estão bons. O bebé está ligado aos aparelhos e a minha irmã está bastante animada", referiu Fernanda Antunes.
Contactado pelo JN, o presidente do Conselho de Administração dos HUC, Agostinho Almeida Santos, afirmou que a intervenção cirúrgica "correu bem". "Agora vamos aguardar pela evolução", explicou.
Joaquim Almeida
A mãe, Ana Antunes, e o filho de oito meses, David Tiago, de Ferreira do Zêzere, encontravam-se, ontem à tarde, nos Cuidados Intensivos da Unidade de Transplantes Hepáticos. Ao JN, Deolinda Antunes, mãe de Ana e avó do bebé, disse que "a operação correu bem e ambos estão bem".
"É um grande alívio para toda a família. Ontem (anteontem) estava num sufoco, com uma grande ansiedade, mas agora vou mais contente", adiantou, ontem, no final da visita.
Deolinda Antunes acrescentou ainda que a sua filha "está feliz e orgulhosa", referindo, a propósito, que Ana Antunes faz, hoje, 24 anos. "Não poderei trazer-lhe um presente, só talvez uma flor, mas a melhor prenda é o sucesso da operação", concluiu.
Também Fernanda Antunes, irmã de Ana, esteve na visita e mostrou-se feliz com o resultado. "Ambos estão bons. O bebé está ligado aos aparelhos e a minha irmã está bastante animada", referiu Fernanda Antunes.
Contactado pelo JN, o presidente do Conselho de Administração dos HUC, Agostinho Almeida Santos, afirmou que a intervenção cirúrgica "correu bem". "Agora vamos aguardar pela evolução", explicou.
Joaquim Almeida
6 de abril de 2007
Os Gato Fedorento estão sob ameaça da extrema-direita por causa de cartaz
Os quatro humoristas dos Gato Fedorento estão a ser alvo de ameaças por elementos da extrema-direita por causa do outdoor que colocaram na praça Marquês de Pombal, em Lisboa, onde se insurgem contra a mensagem xenófoba do cartaz do Partido Nacional Renovador (PNR), que está instalado bem ao lado.
As ameaças estão a ser difundidas na Internet, no Fórum Nacionalista (um agrupamento internacional defensor da raça branca) e nalguns casos os seus autores, que se escondem atrás de nicknames, dizem-se dispostos a agredir fisicamente qualquer dos humoristas Ricardo Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela.
"Para os felicitar creio que terei de fazer um destes dias uma visita à hora de saída do colégio (...), onde um destes burgueses esquerdistas tem os seus filhos a estudar e assim parabenizá-lo pessoalmente pelo brilhante cartaz", escreve no fórum um nacionalista que se assume como "Nuno NS", da Costa da Caparica. O colégio aí citado é frequentado pela filha de Ricardo Araújo Pereira.
Mas as ameaças não se ficam por aqui. "Deviam ser considerados traidores à Pátria e sofrer em conformidade, mesmo usando a violência física (...) Cá por mim não renuncio ao meu direito de ajustar contas com qualquer destes fedelhos", escreve outro nacionalista. Ao que outro elemento da extrema-direita acrescenta: "Plenamente de acordo, a partir de hoje [ ontem] estão sujeitos a qualquer violência"."Não faço comentários mas dei conhecimento do caso às autoridades", reagiu ao DN Ricardo Araújo Pereira.
No centro da polémica (e das ameaças) está o cartaz instalado quarta-feira ao final da tarde onde se pode ler: "Mais imigração. A melhor maneira de chatear os estrangeiros é obrigá-los a viver em Portugal" e "Com os portugueses não vamos lá". Uma resposta - que Ricardo Araújo Pereira disse ao DN ser "humorística", embora reconheça poder ter uma "mensagem política" (ver texto em baixo) - dos Gato Fedorento ao cartaz antes colocado pelo PNR no qual se faz apelo ao nacionalismo e se escreve: "Portugal aos portugueses, basta de imigração."
"O nosso cartaz é um acto de humor, não é acto político; é uma sátira política, mas não descarto que possa ter consequências políticas", justifica Araújo Pereira.
Já José Pinto Coelho, presidente do PNR, disse ao DN estar "agradecido" aos Gato Fedorento "por ter dado visibilidade ao ponto de vista" dos nacionalistas.
As ameaças estão a ser difundidas na Internet, no Fórum Nacionalista (um agrupamento internacional defensor da raça branca) e nalguns casos os seus autores, que se escondem atrás de nicknames, dizem-se dispostos a agredir fisicamente qualquer dos humoristas Ricardo Araújo Pereira, Tiago Dores, Miguel Góis e José Diogo Quintela.
"Para os felicitar creio que terei de fazer um destes dias uma visita à hora de saída do colégio (...), onde um destes burgueses esquerdistas tem os seus filhos a estudar e assim parabenizá-lo pessoalmente pelo brilhante cartaz", escreve no fórum um nacionalista que se assume como "Nuno NS", da Costa da Caparica. O colégio aí citado é frequentado pela filha de Ricardo Araújo Pereira.
Mas as ameaças não se ficam por aqui. "Deviam ser considerados traidores à Pátria e sofrer em conformidade, mesmo usando a violência física (...) Cá por mim não renuncio ao meu direito de ajustar contas com qualquer destes fedelhos", escreve outro nacionalista. Ao que outro elemento da extrema-direita acrescenta: "Plenamente de acordo, a partir de hoje [ ontem] estão sujeitos a qualquer violência"."Não faço comentários mas dei conhecimento do caso às autoridades", reagiu ao DN Ricardo Araújo Pereira.
No centro da polémica (e das ameaças) está o cartaz instalado quarta-feira ao final da tarde onde se pode ler: "Mais imigração. A melhor maneira de chatear os estrangeiros é obrigá-los a viver em Portugal" e "Com os portugueses não vamos lá". Uma resposta - que Ricardo Araújo Pereira disse ao DN ser "humorística", embora reconheça poder ter uma "mensagem política" (ver texto em baixo) - dos Gato Fedorento ao cartaz antes colocado pelo PNR no qual se faz apelo ao nacionalismo e se escreve: "Portugal aos portugueses, basta de imigração."
"O nosso cartaz é um acto de humor, não é acto político; é uma sátira política, mas não descarto que possa ter consequências políticas", justifica Araújo Pereira.
Já José Pinto Coelho, presidente do PNR, disse ao DN estar "agradecido" aos Gato Fedorento "por ter dado visibilidade ao ponto de vista" dos nacionalistas.
Inês David Bastos
5 de abril de 2007
TABACARIA
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
à parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres,
Com a morte a pôr humidade nas paredes e cabelos brancos nos homens,
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho genios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
O mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num poço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistámos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordámos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, para o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei que moderno - não concebo bem o quê -
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente
Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-me como coisa que eu fizesse,
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheco-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu.
Álvaro de Campos
4 de abril de 2007
Pudesse eu
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Se tanto me dói que as coisas passem
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loucura por conveniência...
O raciocínio humano é uma cadeia infinita de representações, conceitos e juízos, sendo a fonte inicial de todo esse processo a experiência sensorial. Nosso conhecimento se dá através das representações sensoperceptivas do mundo e delas, elaboramos nossos conceitos, vistos anteriormente. O pensamento lógico consiste em selecionar e orientar esses conceitos, tendo como objetivo alcançar uma integração significativa, que possibilite uma atitude racional ante as necessidades do momento.
5 de fevereiro de 2007
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