22 de janeiro de 2005

Clínicos levam avante terceiro dia de paralisação


j0302953.jpg Posted by Hello

Greve dos médicos no Amadora-Sintra adia 60 cirurgias em três dias
(21/01 14:06)


Pelo menos 60 cirurgias foram adiadas desde o início da greve dos médicos do Hospital Amadora-Sintra, que hoje cumprem o terceiro dia de paralisação pelo aumento de salários e do valor pago pelas horas extraordinárias.
De acordo com a assessoria de imprensa do Hospital Fernando da Fonseca, também designado por Amadora-Sintra, dos 220 médicos que estavam previstos trabalhar hoje, estiveram presentes 122 clínicos.
Ao nível das consultas externas, apenas foram realizadas cerca de 20 por cento (uma em cada cinco) das que estavam marcadas, adiantou a mesma fonte, que confirmou que o bloco operatório e as consultas externas são os sectores mais afectados pela greve dos médicos.
No terceiro dia consecutivo da paralisação, o delegado sindical do Sindicato Independente dos Médicos (SIM) Martins da Silva disse à Lusa que o bloco operatório só está a funcionar em situações de emergência, enquanto nas consultas externas apenas dois dos cerca de 40 médicos estiveram esta manhã ao serviço.
O hospital garante que o serviço de urgência está a funcionar com normalidade devido aos serviços mínimos.
A Ordem dos Médicos já esteve no Amadora-Sintra, tendo detectado que os serviços mínimos acordados para o período de greve "são tecnicamente aceitáveis", embora "os recursos médicos alocados para o serviço de urgência não estejam a ser cumpridos no período de normal funcionamento da instituição". "Esta discrepância deverá ser colmatada pela sociedade gestora de forma a proporcionar às populações um atendimento nas urgências de molde a minimizar os riscos e garantir a segurança dos doentes", defende a Ordem dos Médicos.
Os médicos do Amadora-Sintra reivindicam o aumento de salários e do valor pago pelas horas extraordinárias, o que a administração da unidade contesta por implicar um crescimento de custos que considera insustentável.
Em causa está a renegociação do acordo de empresa que o Hospital Fernando da Fonseca assinou com o SIM em 1999, com efeitos retroactivos a 1998, e que a estrutura sindical quer actualizar.

publico.pt
Onde é que este país vai para...!?

Sem comentários: